E Tsubasa tem um novo início! Com o mesmo feeling de antigamente. De alguma forma. Tem muita alegria e fofurice e, conhecendo as moças, não dura muito.
Antes de mais nada, fui reler minhas últimas reações sobre o epílogo de Tsubasa Reservoir Chronicle, que escrevi no dia 6 de outubro de 2009. Nossa! Quase cinco anos!
Desde o Arc de Infinity (um dos meus favoritos, diga-se de passagem), comecei a fazer pequenas traduções (de eng/port) e comentários sobre os capítulos de TRC e HOLiC no meu livejournal. Depois, passei para traduções completas para português e, mais tarde, comentava sobre os últimos capítulos em inglês. Good times, good times… Voltaremos ao sistema de reviews por aqui, sim?
A partir do novo mundo
O chapitre começa com um bate papo entre Syaoran e Watanuki. Uma continuação direta do final do terceiro volume de HOLiC Rei. Watanuki foi para aquele outro mundo para juntar quatro itens que não poderiam ser adquiridos no mundo dele, a pedido do grupo de Tsubasa. Nesse mundo, ele se encontra com a Yuuko “daquele mundo”, lembrando que Yuuko é a pessoa que Watanuki tanto espera poder reencontrar. Ele perdeu suas memórias para evitar criar um paradoxo, e conseguir os itens (quando ele conseguiu, recuperou suas memórias). Ao sair desse mundo, Watanuki se despede mais uma vez da Yuuko. Mais uma terrível experiência para nosso querido herói de HOLiC. E mais uma maldade da Ohkawa, relembrando a cena da despedida. Até os Mokonas choram. Angst all over again.
Syaoran percebe o sofrimento de Watanuki (que ele chama de “Kimihiro”… sendo atualmente a única pessoa a usar o primeiro nome do Watanuki). É claro que ele queria ter ficado lá, mas ele sabia que aquela era outra Yuuko.
“Toda vez que escolhemos, nós avançamos e devemos continuar fazendo isso, para fazer o caminho do nosso futuro. Enquanto viverem, as pessoas vão continuar escolhendo para seguir em frente.”
Watanuki continuará esperando por Yuuko… e Syaoran promente que ele e Watanuki se encontrarão de novo.
Kurogane e Fay chegam logo depois. Os dois também devidamente paramentados com as roupas do mundo em que eles estão. Fay logo percebe o sofrimento de Syaoran e do Mokona, que ficaram chateados com todos os angsts que o nosso querido Watanuki enfrenta. E quem disse que vida de personagem do CLAMP é fácil, hein?
Kurogane, como bom tsundere, não fala nada, mas faz a clássica desarrumada de cabelo que todo personagem estilo papa wolf faz. Awwwwn.
Seguem piadinhas com sakê, porque afinal, esse é um mangá do CLAMP. Aliás, sakê e frutinhas são bons em Nirai Kanai, o novo mundo que a turminha está.
Clima ameno e vida mansa, em um mundo que lembra um pouquinho o Japão antigo. Huuum… tudo muito em paz, hein.
Para quem achou que havia problemas de continuidade, CLAMP relembra que Kurogane já está com a pele sobre o braço mecânico, mas que ele está com problemas. E aguardamos mais uma visitinha de Fuuma, com um novo braço para Kurogane. O grupo discute um pouco sobre aqueles dois irmãos, Fuuma e Seishirou.
É, os dois continuam sendo stalkers do Kamui e do Subaru. Algumas coisas não mudam, não é mesmo?
E Sang Yung aparece. Lembra dele? É claro que sim, porque segundo o Kurogane, “ele sempre tem a mesma cara”. Muito simpático, nosso velho conhecido traz um curioso macarrão, parte da oferenda à deusa protetora daquele mundo, que depois é repartido entre o povo. Ele também convida o grupo para o festival da deusa.
Seguimos para o festival. Mais piadinhas sobre Kuro-daddy, e também descobrimos que ele está pescando. Achei meigo lembrar que o chibi Kurogane costumava pescar, quando a vida dele ainda não era puro angst.
E a deusa aparece! E… nossa! Ela é a Hana! Ao lado de Sakura (sim, hahaha) e Tachibana. Para quem não sabe, esses são personagens do mangá Gate 7, um dos últimos publicados pelo CLAMP, e que entrou em hiatus um tempinho antes da volta de Tsubasa.
Mas… melhor falar um pouquinho de Gate 7, não é? O mangá em si é um mistério. Basicamente, Gate 7 é uma fanfic AU com a história japonesa, disfarçado como um mangá sobre macarrão e outras comidas típicas de Kyoto, que você já viu no Twitter ou no Tumblr da Ohkawa. Diversos personagens históricos aparecem e fazem piadinhas que ninguém entende (a não ser que você entenda de história japonesa). Eles reencarnaram e, disfarçados como pessoas pacatas, estão se organizando entre facções, para tentar dominar o poder, bem ao estilo X/1999. (E, seguindo o exemplo, também entrou em hiatus bem no clímax da série) O protagonista, Chikahito, ganhou fama por ter sido o único personagem que ganhou um beijo em tempo recorde em um mangá do CLAMP: no prólogo! Se bem que foi tudo uma magia da Hana, para que ele voltasse para Kyoto… Entre uma batalha e outra, a Hana come (MUITO) macarrão, o Sakura é um cara estranho e o Tachibana é o típico tsundere. O grande mistério é o que raios o Chikahito tem com toda essa gente, e por que a Hana encontra uma outra Hana que fala de um Chikahito. O ~vilão~ tenta ser amiguxo do Chikahito, que insiste em achar que ele não faz parte de toda essa doideira. HA. Enfim.
Essa Hana lembra muito “a outra Hana”. Será que esse mundo é o tal mundo da outra Hana? Será que encontraremos Chikahito também? E, se for ela mesmo, é claro que isso vai terminar em drama.
E por que Hana diz que estava esperando por Syaoran? Dum, dum dum, DUM… só no próximo capítulo. Até a próxima! (Ah, e super torcendo para que o Yukimura, meu personagem favorito de Gate 7, apareça por aí…)
>>>Capítulo 2