Continuando, e com um pequeno link com Tsubasa, o capítulo está cheio de feels.
Watanuki, depois de cair de joelhos no chão, tem uma visão: Syaoran e Syaoran (que nesse momento se encontram juntos, depois de tanto tempo, e Syaoran está prestes a fazer uma grande decisão!). Watanuki, que ainda está meio confuso com essa coisa de dois Syaorans, tem um pequeno flashback do último encontro com os dois.
Doumeki aparece (ele sempre aparece na hora certa, né), e pergunta se ele está bem. Ele diz que sim, mas Syaoran…
Mokona aparece correndo, gritando que teve uma sensação muito trsite como “naquela vez” (logo depois da morte de Yuuko).
Watanuki se pergunta por que tem dois Syaorans, até porque o Syaoran clone estava morto. Mas ele percebe que essa não é uma cena do passado. Sua visão consegue captar o cenário em que eles se encontram, e Watanuki tem um vislumbre do lugar sagrado (que estamos vendo em Tsubasa). E ele se pergunta sobre esse lugar, quando… acaba desmaiando. Doumeki e Mokona estão do lado dele.
A cena fica no nosso velho conhecido, o fundo preto (que só pode significar sonho, claro). Watanuki, no chão, acorda e encontra… Yuuko!
Ele chama Yuuko, que apenas sorri. Ela está exatamente com a mesma imagem de quando morreu: o kimono simples com o laço enorme de borboleta. Watanuki se dá conta que “isso” é dentro de um sonho.
E Watanuki começa o velho discurso tocante ds feels. Tão cheio deles, que vou transcrever aqui:
“Uma alma perdida não pode retornar. Os mortos não podem retornar, mesmo que seja a mesma alma reencarnada.
Eles não seguirão os mesmos caminhos, ou terão as mesmas memórias, porque “esta pessoa” já é uma “pessoa diferente”.
Mas, apesar disso, as pessoas continuam a prometer… e anseiam por se encontrar novamente no outro lado”.
Basicamente, Watanuki resume tudo o que já vimos sobre morte, vida após a morte e reencarnação que foram tratadas desde CCS. E ele também dá a resposta que Syaoran procura: por mais que ele tenha o poder de um yuta, é impossível que seja suficiente para trazer de volta aquelas pessoas que já foram. Agora, só falta uma comunicação disso para ele, né?
Watanuki sente que “aquele Syaoran” não é uma imitação. Mas, como é que tem outro Syaoran lá?
E o capítulo termina assim. Só o textão do Watanuki valeu o capítulo. Me lembrou um pouco daquele que o Eriol fala para o Yue, no final de CCS: mesmo que o Clow tenha reencarnado, ele, Eriol, nunca seria o Clow, apesar de conservar algumas memórias de sua vida passada. Esse assunto também é tratado em Tsubasa, como os clones, que tem memórias falsas, mas conseguiram viver um pouquinho sua própria vida depois, e ainda tiveram o privilégio (a um preço alto, claro) de reencarnar com suas antigas memórias e ser quase as mesmas pessoas que eles eram depois de existirem como clones para”substituir” na viagem para recuperar as penas.
Watanuki sabe que, por mais que ele continue a esperar, a Yuuko que ele conheceu nunca vai voltar. Isso ele já sentiu quando saiu daquele mundo pararelo onde encontrou uma Yuuko, que não era aquela Yuuko.
Reviver os mortos era plano do nosso coleguinha FWR em TRC. Aquele cara que surgiu porque o Clow esqueceu que era poderoso demais e fez um desejosinho inocente que a Yuuko abrisse os olhos mais uma vez. E que quase inverteu a ordem das coisas em várias dimensões…
E HOLiC segue junto com Tsubasa. Veremos como as histórias irão se entrelaçar nos próximos capítulos!