Capítulo 67

A abertura do capítulo com as duas cartas Espelho. Acho que foi a primeira a trazer apenas cartas? A ilustração lindíssima como sempre.

Esse capítulo é confuso, então vamos lá!

Todas as reviews anteriores estão aqui!


Sobre as vantagens da clonagem

Syaoran acorda com a voz da carta Espelho chamando por ele. Eles estão na borda do “mundo”, e Syaoran só conseguiu ficar ali pois ele percebeu a farsa. Syaoran conseguiu perceber que não estava com a Sakura verdadeira ao segurar sua mão e não tomar o famoso choquinho. Ele acha que foi sua mãe a responsável por essa magia. Problemas na tradução aqui!!! Mais sobre isso lá nos meus comentários.

Leia-se: “acho que foi a minha mãe”

Espelho explica que as duas Espelho (das Cartas Sakura e das Clear Cards) possuem imagens parecidas, então a carta FLY, que já tinha sido copiada pela Espelho das Clear Cards, “reconheceu” Espelho, achando que era a Espelho das Clear Cards e, por isso, conseguiu ajudá-los. Espelho explica que FLY ama a sua dona e, por Syaoran se preocupar com ela, FLY também gosta dele.

Espelho também pede desculpas por ter enganado Syaoran e ter seguido as ordens de Kaito. Syaoran responde que ela não tem culpa de nada, e que isso aconteceu porque ele ainda é muito inexperiente.

Ele vai procurar as outras Cartas Sakura, mas elas não estão com ele. Espelho explica que as cartas não podem entrar ali. Só ela conseguiu porque foi trazida por Kaito. As Clear Cards até conseguem, mas talvez não ajam pela sua mestra.

Syaoran não sabe se sua magia funcionaria neste mundo. Espelho pede que Syaoran a leve. FLY também parece pedir a mesma coisa. Syaoran e as cartas vão procurar Sakura.

Lembranças (ou não)

A cena muda para o encontro de Sakura com a Rainha Vermelha. Sakura quase chama a menina pelo nome de Akiho, mas uma pontada na cabeça faz com que ela interrompa o reconhecimento. O Senhor Gato chama Alice, e ela volta ao personagem: eu sou a Alice do País dos Relógios.

Ela pergunta quem são os dois que estão um de cada lado no salão. O Gato explica que são: “o que tem compaixão” (KINDNESS, baseada em Fujitaka) e “o que escolhe” (CHOICE, baseada em Touya). Sakura pergunta se os dois fazem isso pela Rainha. O Gato não responde.

A Rainha Akiho dá as boas vindas à Sakura Alice e, usando a carta TRANSFER, Akiho leva Sakura para conhecer o palácio.

As duas são levadas a um jardim botânico, onde as flores parecem de cristal. Akiho diz que este é um lugar especial, porque é um lugar de “lembranças”. Sakura pergunta de quem são as lembranças. Akiho responde que são de alguém. Sakura pergunta se tem lembranças da Rainha e ela confirma.

Sakura olha um dos cristais, que mostra um jardim que ela diz que parece conhecer. É o jardim botânico da cidade, onde Sakura e Syaoran encontraram Akiho e Kaito. Sakura se lembra que foi a este jardim com uma pessoa especial, onde encontrou uma pessoa querida que também estava com a sua pessoa especial. Quando parecia que ia se lembrar de mais alguma coisa, as meninas são levadas para outro lugar.

O Gato e Momo

O Gato observa de longe. Uma voz de “narradora” conversa com ele. É Momo. Ela diz que o Gato pode até atrapalhar, mas não vai conseguir evitar, pois este é um lugar feito de lembranças de Akiho, que a chama de Momo e deu o nome ao livro de Alice no País dos Relógios. Além disso, também é feito das lembranças de Sakura, a menina que se perdeu dentro do livro. E das lembranças do “Gato”, que ativaram essa magia usando o livro.

E sim, minha gente. O “Gato” é Kaito disfarçado!!!

Investidíssimas nesse paralelo

Kaito está contente em representar um papel de alguém calmo e inexpressivo. Momo retruca que seria mais divertido se ele fosse mimado ou brincalhão. Kaito diz que assim ele teria que se esforçar para fazer o papel. Momo diz que ele nunca conseguiria ocultar, mesmo fingindo ser o próximo chefe da família Li, usando a carta MIRROR. Kaito pergunta se ele não consegue ocultar sua maldade. Momo responde que ele não consegue ocultar a sua natureza.

Ela começa a dizer que no estado que ele está, mesmo a magia mais simples… mas o Kaito já interrompe, dizendo que precisa voltar para o lado de Alice que, mesmo estando ao seu lado no palco, este mundo fica dentro do livro, mesmo que tudo isso faça parte da magia…

Momo afirma que a história já começou e ruma para o início do fim.

Recarregando a bateria mágica

A cena agora muda para Yukito, Touya e Nakuru, ainda na barreira mágica. Yuki está no limite, e então escuta Yue, que pede que troquem de lugar. Como os dois são um só ser, Yue pode manter a magia que Yukito criou. Yuki passa para Yue.

Kero pergunta por que ele se transformou em Yue. O guardião da Lua chama Ruby Moon, e pede a ajuda dela para sustentar a magia de Yukito, afinal, ela não é uma “pilha”?

Nakuru vira Ruby Moon e os dois guardiões mantém a magia.

Yue comenta que se Syaoran não estiver bem, vai levar um croque. Touya concorda, e pede que Li Syaoran traga Sakura de volta logo.

Um evento e tanto, Touya falar o nome completo de Syaoran pela primeira vez.

E acaba por aqui.


Comentários

Tá confuso o suficiente pra você? Hehehe.

Desta vez, a tradução atrapalhou um bocado a interpretação. A edição estava estranha também, parece que o capítulo foi traduzido e revisado às pressas. Espero que a JBC arrume os erros na versão impressa.

A Carta FLY confundindo as Espelhos e ajudando no final. Foi confuso, mas que bom que Syaoran ao menos tem duas cartinhas ao seu lado para fazer companhia. Claro que muitas podem estar sendo usadas sem perceber, mas nos capítulos anteriores vimos cartas que pareciam um pouco mais cientes do que estava rolando, e tentaram dar dicas para Sakura.

Syaoran, ao perceber a farsa, conseguiu quebrar a magia do livro, e assim sair do controle dele. Agora, supostamente, Kaito não poderá mais manipular o garoto.

Confusão com mães

O grande problema foi a tradução da fala de Syaoran, quando conseguiu quebrar a magia de Kaito, ao perceber que não recebeu o choquinho ao segurar Espelho, que ele achava ser Sakura. A JBC, não sei por que cargas d’água, decidiu ser criativa, e fazer com que o menino pense que foi a mãe de Sakura a responsável por isso quando, na verdade, ele chega à conclusão (correta) que foi sua própria mãe, Yelan. Então SIM que ERRO GROTESCO. Calma JBC, eu acho que a Nadeshiko também vai ter seu momento de brilhar. Eu tomei um susto quando li a primeira vez, e fui checar os comentários da Cinzia, que sempre é a minha melhor fonte para erros da tradução. Mais uma vez, eu só tenho a agradecer!

Mais uma vez a gente discutindo memórias??

Estava demorando para Sakura ter um lapso e se lembrar quem é. Realmente, o mundo no livro foi criado com as lembranças de Akiho, Kaito e Sakura. Por mais que o mago tente mexer seus pauzinhos (o que fica muito difícil, dado o estado em que se encontra, ao ter abusado de sua magia do tempo), Akiho e Sakura também podem encontrar elas mesmas em suas lembranças espalhadas.

Achei muito curioso Sakura reconhecer o Jardim Botânico e, principalmente, lembrar de seu passeio com Syaoran, e o encontro deles com Akiho e Kaito. Pois Kaito APAGOU essa memória deles. Somente Kaito se lembra disso. Será sua magia enfraquecendo? Ele não consegue apagar completamente? Ou é a magia de Sakura, sempre imprevisível, que fez com que ela lembrasse de forma subconsciente?

Um jogo de espelhos

A teoria foi confirmada. O Gato calmo e inexpressivo só poderia ser o mago que corresponde à mesma descrição. Agora, o método utilizado para fazer ele se passar por Syaoran é confuso no mínimo. A única explicação plausível é que a MIRROR das Clear Cards não funciona da mesma forma que a Espelho das Cartas Sakura. Afinal, vimos Sakura usá-la de forma diferente. MIRROR inverteu a imagem da casa de Sakura, e a menina a usou mais tarde para duplicar FLY.

Lembrando que Sakura criou esta carta depois de declarar que “Gostaria de ter um espelho que refletisse o meu verdadeiro eu e, assim poderia evitar com que todos ficassem preocupados.”

Ao invés de usar para se clonar, Sakura clonou outras coisas, embora tenha criado a carta subconscientemente como um espelho que refletisse seu verdadeiro eu. Se isso não é significativo, não sei mais o que seria.

Mas MIRROR está sendo utilizada por Kaito, para se passar por Syaoran representando o Senhor Gato. Confuso?

Mas vai saber se o feitiço vai se virar contra o feiticeiro (HÁ) e MIRROR vai refletir não apenas o eu verdadeiro de Sakura, como o de Kaito.

Recarregando

Ah, fiquei contente de ver que a piadinha da pilha resultou apenas em um momento que Yue precisasse de um suporte extra de magia. Estava com MEDO que isso fosse significar que Ruby Moon e Suppi dariam todo seu poder para os outros guardiões e desaparecessem, sei lá. Sabe aquela máxima de leituras de mangás do CLAMP: começa rindo, termina chorando. Eu fico desconfiada.

Ver Touya apoiando Syaoran tem aquela vibe de Alckmin fazendo o L ao lado de Lula. Coisa que você nunca imaginou que iria ver. Adversários unidos pela mesma causa. Achei emocionante. <3

Até a próxima!


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4 thoughts on “Capítulo 67

  1. Achei a tradução desse capítulo MUITO confusa, isso sem contar os erros de digitação. Imediatamente após a leitura, fui direto para a versão em espanhol e estava muito mais coerente.

    Confesso que não fiquei surpreso com o fato de Kaito utilizar MIRROR para copiar a aparência de Syaoran. Minha teoria é que as Clear Cards estão sendo criadas para fazer o que as Cartas Sakura não fazem, talvez por limitação de seu criador original… Eu não vou me surpreender se houver fusão de cartas novamente no final kkk. Eu mesmo achei genial MIRROR copiar “coisas”, sem necessariamente criar um “clone”.

  2. Falando sobre o q vc citou na outra Review, q eu n pude comentar por q n achei a aba de comentários (estranho), eu acho q essa sensação de cenario muito fantasioso se dar por estarem em outro mundo, CCS n usou disso em seus momentos finais (principalmente na série), o q eu quero dier é q eu um mundo novo, é outro lugar, a gnt subentende q no lugar onde a Sakura está é tudo diferente e fantasioso, elementos como o Sol e a Lua talvez n existam nesse lugar, trabalhar com esse tipo de mundo é bem interessante e difícil pela psicodelia e pelo desconforto q pode causar, mas q bom q CCS soube usar isso bem disso pra esse final de arco bem merecido

    1. Sim, é verdade! Eu gosto quando um autor subverte a lógica e a expectativa do leitor. É uma das coisas que mais me interessa no CLAMP! 🙂

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